SONETO DE CARNAVAL
A cidade acordou viva embalada
Sob os raios mais serenos matinais
Com o som dos clarins dos carnavais
Como onda veio a massa inebriada
Vendo o Galo que acordou de madrugada
Colombina com encantos sem iguais
Foi atrás de Arlequim não voltou mais
E deixou em Pierrô voz embargada
Pierrô fez assim seu triste verso
Colombina encantou-se no universo
Seu amor de carnaval que mais não viu
Em Pierrô desencanto e solidão
Colombina foi-se em meio à multidão
Sem pensar no coração que ela partiu
ALLAN SALES
2 comentários:
Este soneto foi minha primeira incursão nesta forma poética clássica feita em 2004.
Primeiro soneto que escrevi em 2004.ALLAN SALES
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