sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Soneto da pseudo esquerda

Hoje ladra mas é cão domesticado
Noutros tempos já tentou revolução
Pelas armas padeceu na repressão
No poder seu perfil está mudado

Com seu cargo de ministro ou deputado
Fecha o tempo tempestade e furacão
Para o povo quem vendeu a ilusão
Paga agora esse ofício de safado

Com Karl Marx remexendo a sepultura
Dão o mote para outra ditadura
Detonando o juízo do eleitor

Que descobre uma esquerda de direita
No incesto do poder ela se deita
Abre a porta do inferno o estupor
(Allan Sales)

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