sábado, 16 de fevereiro de 2008

Um Jabor e um jabá



A vida não deu cinema
E nem “rock and roll” também
Mas no fundo se dar bem
Ser porta voz do sistema
E assim mudou de tema
Esse cabra falador
Posar de provocador
Pra na telinha brilhar
Um Jabor pra seu jabá
Um jabá pra seu Jabor

E assim vai na telinha
Com seu papo direitoso
Ele vai ficar famoso
Vade retro ô morrinha
Até antes nunca tinha
Reconhecido o valor
Cineasta e diretor
Não deu para descolar
Um Jabor pra seu jabá
Um jabá pra seu Jabor

E mudando de função
Terá notoriedade
Pelo campo e na cidade
Na telinha e no telão
Esse cabra falastrão
Posando de ser mentor
Empostação de ator
Pra seu Lulinha ferrar
Um Jabor pra seu jabá
Um jabá pra seu Jabor

E na Vênus Platinada
Ele se mostra sabido
Quase sempre enraivecido
Dando sua cutucada
No Lulinha camarada
Esculhamba o estupor
Aquecendo seu vapor
Ele bota pra lascar
Um Jabor pra seu jabá
Um jabá pra seu Jabor

Mainardi é também
Outro cabra aloprado
Mete um cacete arretado
É o mesmo nhem nhem nhem
E assim nem vai nem vem
Ele mudando de cor
Diz ser Chavez ditador
Não dá para acreditar
Um Jabor pra seu jabá
Um jabá pra seu Jabor

Esculhamba os comunistas
Bota no cu de Fidel
Esse é o seu papel
Que adoram os fascistas
Os patrões capitalistas
Que carrega neste andor
E seja lá como for
De canal quero mudar
Um Jabor pra seu jabá
Um jabá pra seu Jabor

Seu Jabor ô paciência
O que queres meu rapaz?
És um gajo tão capaz
Que tem tanta competência
Mas não tenho complacência
Queres tocar o terror
Esse papo é um horror
És Heloísa ou Babá?
Um Jabor pra seu jabá
Um jabá pra seu Jabor

Mas leve o jabaculê
Da TV do seu Marinho
Você segue seu caminho
Vocifera na TV
Assim bota pra ferver
Você comunicador
Mas não queiras no impor
Uma coisa que não dá
Um Jabor pra seu jabá
Um jabá pra seu Jabor

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