quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

SONETO DE CARNAVAL

A cidade acordou viva embalada
Sob os raios mais serenos matinais
Com o som dos clarins dos carnavais
Como onda veio a massa inebriada

Vendo o Galo que acordou de madrugada
Colombina com encantos sem iguais
Foi atrás de Arlequim não voltou mais
E deixou em Pierrô voz embargada

Pierrô fez assim seu triste verso
Colombina encantou-se no universo
Seu amor de carnaval que mais não viu

Em Pierrô desencanto e solidão
Colombina foi-se em meio à multidão
Sem pensar no coração que ela partiu

ALLAN SALES

2 comentários:

poeta_allansales disse...

Este soneto foi minha primeira incursão nesta forma poética clássica feita em 2004.

poeta_allansales disse...

Primeiro soneto que escrevi em 2004.ALLAN SALES