sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Soneto da direita moralista

São tão sérios usam terno e gravata
Discursando na tribuna o parlamento
A mentira na palavra e o pensamento
Patriótica lorota esta bravata

A historia da exclusão que nos relata
Secular popular todo tormento
Num sistema de exclusão que é nojento
A hienas de riqueza sempre à cata

A imagem é pungente de ironia
Paus mandados do poder da burguesia
No calvário da justiça e da verdade

Ironia ver a velha prostituta
A direita que só tem filho da puta
Nesta hora nos pregando a castidade
(Allan Sales)

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