sábado, 30 de janeiro de 2010

SONETO DE CARNAVAL




A cidade acordou viva embalada
Sob os raios mais serenos matinais
Com o som dos clarins dos carnavais
Como onda veio a massa inebriada

Vendo o Galo que acordou de madrugada
Colombina com encantos sem iguais
Foi atrás de Arlequim não voltou mais
E deixou em Pierrô voz embargada

Pierrô fez assim seu triste verso
Colombina encantou-se no universo
Seu amor de carnaval que mais não viu

Em Pierrô desencanto e solidão
Colombina foi-se em meio à multidão
Sem pensar no coração que ela partiu



Este foi o primeiro soneto, o qual fiz no ano de 2005

Um comentário:

Anônimo disse...

Legal, deve ser teu xodózinho!