sábado, 30 de janeiro de 2010

SONETO AO PAJEÚ


Agradeço aos poetas sertanejos
Por me darem tal presente em poesia
Pajeú pátria mãe da cantoria
Dos trinados de viola benfazejos

Grandes vates improvisos e lampejos
Que fizeram no meu canto a alforria
São José do Egito nalgum dia
Foi-me fonte dos poéticos desejos

E de volta ao Recife ensolarado
Vi meu verso de sertão impregnado
Prosseguindo pelo mundo um menestrel

O meu canto sertanejo adormecido
Acordou-se para sempre enriquecido
Traduzido em torrentes de cordel

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