sábado, 30 de janeiro de 2010

SONETO AO RECIFE



Quando veio pequenino de outra terra
Uma dama litorânea lhe acolheu
Nos afagos de poesia que lhe deu
E o romance entre os dois nunca encerra

Na cidade que fez nativista guerra
Liberdade que um mártir concebeu
Pois um veio de coragem aí nasceu
E o inimigo vence bate e o desterra

E assim o viajante apaixonado
Pouco a pouco foi ficando transformado
Bem distante do saudoso Cariri

Neste canto de Brasil fez a morada
De Recife sua alma impregnada
Fez seu sonho de cidade ser aqui

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