(se Zé da Luz morasse no Recife contemporâneo)
Três muié ou três trepeça
Três maloca da favela
Que vi num ponto de ônibus
No Vasco em Casa Amarela
A mais veia a mais escrota
Tinha uma lapa de rabão
Torcia pelo leão
Vi na camisa marota
A segunda, a mais franzina
Me filmava de montão
Ligada no violão
Com um cara bem ladina
Os oi dela parecia
Uns dois farol acendendo
E vermelho os dois ardendo
Na lombra que ela trazia
A terceira essa se invoca
Me espiava de um jeito
E piscava pra um sujeito
Montado numa motoca
O maloca bem arisco
Ficou oiando pra eu
Minha perna se tremeu
E o meu cu foi dando um pisco
Eu até me assustava
Olhando as três maloca
E o cabra da motoca
Qual quem mais me tirava
E assim de supetão
Liguei pro cento e noventa
E vi a corja nojenta
Embarcar num camburão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário