segunda-feira, 7 de março de 2011
Mote de Aderaldo Luciano
I
Como disse um bom poeta
Viu cordel sintetizando
E também profetizando
Numa verve de um esteta
Uma arte tão repleta
Que no tempo se anuncia
Nos anais da poesia
Vem soprar qual leve brisa
O cordel que sintetiza
Vem pra nós qual profecia
II
Aderaldo Luciano
Grande bardo de Areia
Sua verve aqui clareia
No seu verso soberano
O sagrado e o profano
O cordel vai nessa via
Como luz que prenuncia
O futuro que divisa
O cordel que sintetiza
Vem pra nós qual profecia
III
Pois nascido nordestino
Percorreu todo o Brasil
Transformou e evoluiu
Esse foi o seu destino
De ser verso peregrino
Foi em toda rodovia
Qual cantar de cotovia
Todo belo preconiza
O cordel que sintetiza
Vem pra nós qual profecia
IV
Dos rincões paraibanos
Veio ser com as sextilhas
E as belas redondilhas
Pra virar versos ciganos
O cordel não traçou planos
Vem e rompe todavia
Mas preserva na etnia
A identidade frisa
O cordel que sintetiza
Vem pra nós qual profecia
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