domingo, 6 de março de 2011
Galope à beira mar das águas
São só três por cento das águas do mundo
Que são água doce pra vida viver
Mas só um por cento que se pode ter
Eu falo no verso aqui não confundo
As águas da terra problema profundo
E que desperdiça não sabe é usar
Com águas do mundo a desperdiçar
Jogando ela fora e faz desperdício
Pois tratar da água se faz sacrifício
As águas dos rios, do solo e do mar
Não lave seu carro usando a mangueira
Nem tome seu banho assim demorado
A água recurso a ser preservado
Um monte de gente fazendo besteira
Escovam seus dentes não fecham torneira
Torneira que deixa na pia a pingar
Não sabe que é caro da água tratar
Quem faz desse jeito tem pouco juízo
Pro mundo da gente só traz prejuízo
As águas dos rios, do solo e do mar
E quem só polui as fontes também
Os mananciais de água que temos
Assim no futuro só nós penaremos
Quem cuida dos rios pro mundo faz bem
Não joga poluente no rio que tem
Nem corta as matas da margem o lugar
O rio preserva pois sabe cuidar
E pensa presente também o futuro
Cuidando das águas de modo seguro
As águas dos rios, do solo e do mar
A água circula quando evapora
E vira uma chuva caindo na terra
Escorre pro rio e assim não se encerra
O ciclo das águas não tem tempo e hora
Pois entra na terra e bem fundo mora
Ressurge na fonte pro rio brotar
O rio que corre no mar vai chegar
Assim novamente tudo recomeça
Pois a natureza com água é sem pressa
As águas dos rios, do solo e do mar
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