segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vai-te embora do Pasárgada

( Poema psicografado por Allan Kardec do Nascimento Sales, pelo espírito zombeteiro de Gregório de Mattos)



Vai-te embora do Pasárgada
Ó tu amigo do rei
Lá tens o teu grande lero
Pra casa não volverei

Vai-te embora do Pasárgada
Vai-te embora do Pasárgada


Aqui eu não sou feliz
Lá a gerência é uma loucura
De tal modo ingerente
Que Maria Joana Pantanha
Venha ser contraparente
Do Judas que nunca vive



E como farei projetos
Empenharei pra poeta
Montarei em bedel brabo
Subirei naquela escada
Tomarei café demais



E quando estiver cansado
Chamarei a estagiária
Pra me contar as histórias
Que nos tempos de estudante
O DCE vinha contar


Vai-te embora do Paságada
No Pasárgada tem tudo
É outra repartição
Tem um processo seguro
De impedir a demissão
Tem telefone automático
Tem cafezinho à vontade
Tem funcionárias bonitas
Para a gente azarar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá eleitor sou do rei —

Darei o voto que quero

Joãozinho eu escolherei

Vai-te embora do Pasárgada

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