( Poema psicografado por Allan Kardec do Nascimento Sales, pelo espírito zombeteiro de Gregório de Mattos)
Vai-te embora do Pasárgada
Ó tu amigo do rei
Lá tens o teu grande lero
Pra casa não volverei
Vai-te embora do Pasárgada
Vai-te embora do Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a gerência é uma loucura
De tal modo ingerente
Que Maria Joana Pantanha
Venha ser contraparente
Do Judas que nunca vive
E como farei projetos
Empenharei pra poeta
Montarei em bedel brabo
Subirei naquela escada
Tomarei café demais
E quando estiver cansado
Chamarei a estagiária
Pra me contar as histórias
Que nos tempos de estudante
O DCE vinha contar
Vai-te embora do Paságada
No Pasárgada tem tudo
É outra repartição
Tem um processo seguro
De impedir a demissão
Tem telefone automático
Tem cafezinho à vontade
Tem funcionárias bonitas
Para a gente azarar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá eleitor sou do rei —
Darei o voto que quero
Joãozinho eu escolherei
Vai-te embora do Pasárgada
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