sábado, 9 de novembro de 2013

Djavaneando em galope limeiriano.

Limeirianas djavânicas
(Allan Sales)
Eu vi açaí cantando azulzinho
Na tez manhã branquinha que vai
Alegre menina chupou samurai
Correu e falou assim pro benzinho
E caetaneando um muro branquinho
Cantei dju bjdu pro povo escutar
Na força do beijo no afã de cantar
Rajada de vento na tez da manhã
Fumei a metade que deu Djavan
Cantando galope na beira do mar

De tudo na terra achei no oceano
E quanto querer no ouro de mina
Capim mandioca da alegre menina
Lambada e serpente chamei Caetano
Um lobo correndo lançando meu mano
Tomando assento poeira a fungar
Me traz uma praga e vem me afagar
Se não me afaga estraga essa pele
Djavaneando não me abufele
Cantando galope na beira do mar

Do que mais brotou nem deu margarida
Berlim foi no Kremlin buscar um açaí
Amor que atrai não tô nem aí
O que vem de deus azul nesta vida
Mansinho cedinho num ar de partida
Amor azulzinho pro pau levantar
E pra ler um livro não acho lugar
Tomei açaí e viagra azulzinho
Na vara na beira chamei meu benzinho
Cantando galope na beira do mar