sábado, 9 de novembro de 2013

Djavaneando em galope limeiriano.

Limeirianas djavânicas
(Allan Sales)
Eu vi açaí cantando azulzinho
Na tez manhã branquinha que vai
Alegre menina chupou samurai
Correu e falou assim pro benzinho
E caetaneando um muro branquinho
Cantei dju bjdu pro povo escutar
Na força do beijo no afã de cantar
Rajada de vento na tez da manhã
Fumei a metade que deu Djavan
Cantando galope na beira do mar

De tudo na terra achei no oceano
E quanto querer no ouro de mina
Capim mandioca da alegre menina
Lambada e serpente chamei Caetano
Um lobo correndo lançando meu mano
Tomando assento poeira a fungar
Me traz uma praga e vem me afagar
Se não me afaga estraga essa pele
Djavaneando não me abufele
Cantando galope na beira do mar

Do que mais brotou nem deu margarida
Berlim foi no Kremlin buscar um açaí
Amor que atrai não tô nem aí
O que vem de deus azul nesta vida
Mansinho cedinho num ar de partida
Amor azulzinho pro pau levantar
E pra ler um livro não acho lugar
Tomei açaí e viagra azulzinho
Na vara na beira chamei meu benzinho
Cantando galope na beira do mar

segunda-feira, 23 de setembro de 2013


ALLAN SALES E LEONARDO MELO EM DUETO

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Sem deixar luto



Este mundo precário em que vivemos
Por aí vejo tanta tirania
O poder pra aquecer a economia
Explorar, explorar só o que vemos
Santos homens dizendo que rezemos
Pro senhor nos salvar forte e impoluto
Mas os santos que juntam mais produto
Do rebanho só tem lascado e crente
Neste mundo lupino e decadente
A moral já morreu sem deixar luto

O poder mentiroso dos venais
E a mídia escrota que nós lemos
Nas igrejas mentiras nós veremos
Por aí mais juntar seus vis metais
O fascista a sonhar com generais
Pobretões a morar em viaduto
O poder construir propinoduto
Eleitor bunda mole bem demente
Neste mundo lupino e decadente
A moral já morreu sem deixar luto

As raposas rondando o galinheiro
No congresso daqui negociatas
O poder diz na mídia mil bravatas
E por baixo um rio de dinheiro
O sertão esquecido por inteiro
A mentira o poder que eu refuto
Aceitar conformar-me eu reluto
Vou dizer no meu verso resistente
Neste mundo lupino e decadente
A moral já morreu sem deixar luto

Kássia


Estrofe para Natasha


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Melindrada.


Não censures meu jeito rude e bruto
De dizer o que penso tão somente
Iludir é o dom de quem lhe mente
De um modo sutil e tão arguto

Se pro modo servil nunca permuto
É porque aprendi sobrevivente
Neste mundo lupino e decadente
A moral já morreu sem deixar luto

Mas eu digo à luz de uma verdade
De olhar no olhar sinceridade
Expressar o que pede tal momento

Pois no fundo sincero muito gosto
E assim que diante a ti me posto
Ao abrir coração e sentimento

ALLAN SALES

Recife, 01 de fevereiro de 2013.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Estrofe para amada Cacique Lucélia Pankará



Enfrentar encarar e ter virtude
É escolha que nós assim fazemos
E assim tudo nós superaremos
Só depende de nossa atitude
De viver e na mente ter saúde
Detonar quem nos for assim algoz
E fazer e valer a nossa voz
Superar sem temer quaisquer dilemas
Somos nós sempre donos dos problemas
Os problemas não são donos de nós